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Banda Sonora


Talvez sugestionado pelo novo Baby 81, regressei ao baú para voltar a ouvir HOWL, o terceiro álbum dos norte-americanos Black Rebel Motorcycle Club. Inseridos na vaga de revivalismo que nos assaltou nos primeiros anos pós dobragem de milénio, os BRMC foram o alvo mais fácil para etiquetagem. Percebe-se: cheiravam que tresandava a Jesus and Mary Chain. Não que isso fosse mau, entenda-se; os Joy Division faziam-se ouvir na figura dos Interpol, os Strokes remexiam nos seus velhinhos discos de Velvet Underground e Stooges. Mas, à terceira, os BRMC fizeram o que para os outros nem sequer se colocava como possibilidade: deixaram de lado os riff’s e as linhas sujas de baixo e coligiram, em originais, a história mais recente do rock americano. Por lá ouve-se a voz e a harmónica de Dylan, passeia-se de mansinho sobre as origens dos blues, experimenta-se o ar bucólico do country. Sem grandes hinos, um álbum enorme. Até parece fácil...

Black Rebel Motorcycle Club - Howl (Red Ink, 2005)

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Só a entrada no Shuffle Your Feet era digna de um enorme gospel.

Time won't save our souls...

Abraço.

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