sexta-feira, dezembro 29, 2006

Sonoro em Movimento



Prefiro de longe as experiências de Ben Gibbard nos Postal Service. No entanto, este soul meets body, dos também "seus" Death Cab for Cutie, constitui uma hipotética banda sonora perfeita para dar inicio aos festejos de fim de ano.
A todos, um 2007 em grande!

Death Cab for Cutie - Soul meets body (Plans, 2005)

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quarta-feira, dezembro 27, 2006

Listas de 2006

Por estas alturas, as famosas listas dos melhores do ano estão já quase todas prontas e aperaltadas, como a ocasião obriga. Há gostos para tudo e para todos. Dando uma volta pela net, aqui ficam algumas que me pareceram interessantes, por uma ou outra razão qualquer:

Obviamente, não se trata de um leque exaustivo ou significativo, mas apenas de meras curiosidades. Para uma visão mais global e estatística do assunto, é só dar um salto até à Metacritics, onde também se encontram agregadas mais listas do género.

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segunda-feira, dezembro 25, 2006

O adeus de James Brown


James Joseph Brown Jr. nasceu na Geórgia, EUA, em 3 de Maio de 1933. E deixou-nos hoje, com um legado musical fascinante e a certeza que a Soul e o Funk não sobreviveriam sem o seu carismático e apaixonado contributo.

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domingo, dezembro 24, 2006

Sonoro em Movimento



Tenho sempre medo destas boas novas. E quando vêm de terras de Sua Majestade, voto-lhes sempre o mesmo tratamento que costumo usar com os melões: depois de abrir, logo se vê como soam. Certo é que é a segunda vez que os Klaxons me surpreendem. Obviamente, não é caso para ficar com a boca aberta de espanto, mas este Gravity's Rainbow tem funcionado nos meus ouvidos como uma espécie de otoverme, atenta a classificação zoológica de Miguel Esteves Cardoso. Experimentem lá dançar ao som do single e depois digam-me qualquer coisinha...
E cuidado: é mesmo viciante!

KLAXONS - Gravity's Rainbow (Xan Valleys EP - 2006)

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sábado, dezembro 23, 2006

Peças de Roupa : : Nuno Guronsan

Pois bem, chegados à epóca natalícia cumpre deixar aqui os votos de boas festas e de um ano de 2007 em grande. Antes de começar a abrir presentes e a comer que nem um alarve, deixo-vos o contributo do Nuno Guronsan para o Peças de Roupa e a proposta para visitarem o Espaço Cinzento, blog da sua autoria.
1 - Tindersticks - Tindersticks (1993)

Será que se eu escrever que este foi o primeiro disco que eu ouvi que me agarrou pelos colarinhos, abanou toda a minha massa cinzenta, para depois me apertar o coração com tamanha força que as lágrimas não pediram licença para correrem pela minha face abaixo, será que se eu escrever isto ainda preciso de escrever mais alguma coisa para vos explicar o que este disco significa para mim?
2 -
Vitalogy - Pearl Jam (1994)
Raiva, melancolia, experimentalismos vários, guitarras estridentes e uma bateria de alguém possuído pelo fantasma de John Bonham. Depois do arrefecer do caldeirão made in Seattle, havia de surgir este objecto estranho e que permanece estranho na carreira destes senhores. Ainda hoje se ouvir um acordeão, só me consigo lembrar que os "bugs" andam por aí...
3 - The Fifth Release From Matador - Pizzicato Five (2000)

O meu comprimido anti-depressivo. A banda sonora perfeita para o meu sorriso que gosto de manter infantil. O disco que levaria não para uma ilha deserta mas para dentro de um cartoon dos Looney Tunes. Não sei o que é que estes japoneses andaram a tomar mas ainda bem que o tomaram. E é daqueles albúns onde a cada audição se consegue descobrir coisas novas. Um blip que ainda não tínhamos ouvido, uma voz japonesa com sotaque brasileiro, ou mesmo alguém a pôr o disco na rotação errada.

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sexta-feira, dezembro 22, 2006

Portugal. The Man

Não deixa de ser curioso que um grupo de músicos perdidos no meio do Alasca, envolto num frio de fazer bater dentes, se reúna para umas habilidades sob o desígnio de Portugal. The Man.
Porventura até se compreenderia uma escolha à volta da Rússia, fazendo recordar o negócio de venda, nos idos anos de 1867, daquela porção de território encalhado na América do Norte.
Usando essencialmente o rock como linguagem, certo é que a música destes Portugal.The Man tem vindo a constituir presença assídua nos sítios da net normalmente atentos aos pequenos nichos alternativos. Talvez devido à edição do albúm de estreia, “Waiter: “You Vultures!”, talvez por serem uns tipos porreiros.
De qualquer forma, e quanto mais não seja pelo nome, vale a pena dar uma olhada:

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quinta-feira, dezembro 21, 2006

Peças de Roupa : : Aristides Duarte

Voltado às fardas e guarda-vestidos, direccionamos os convites para quem vai partilhando espaços noutros sítios da net. A primeira resposta à chamada, facto que deixa o LD extremamente lisonjeado, veio de Aristides Duarte, responsável pelo excelente Rock em Portugual, um dos blogs mais interessantes sobre a música que por cá se vai ouvindo. Sobretudo, no que diz respeito à recolha de objectos há muito desaparecidos - fotos de concertos, capas de álbuns, bilhetes. Depois do blog, saiu o livro "MEMÒRIAS DO ROCK PORTUGUÊS", uma excelente prenda para a época. Aqui estão os três momentos escolhidos.
1 -
London Calling - The Clash (1979)
Um disco intemporal. Hoje um clássico de todo o Rock mundial. Lembro-me bem de ter adquirido esse LP duplo, edição portuguesa da Rádio Tiunfo, e começar a ouvi-lo, em Novembro de 1979, completamente deslumbrado com aqueles sons. Não tenho a certeza, mas acho que foi o primeiro disco dos Clash que adquiri. O primeiro deles nunca foi editado em Portugal, em formato LP. Mais tarde adquiri-o, assim como adquiri todos desta banda. Hoje, tenho-os todos em CD.
2 -
Faces - Artes & Ofício (1979)
Os Arte & Ofício foi a primeira banda que vi ao vivo, num dia de Abril de 1978, no Liceu da Guarda. Fiquei fascinado com aquele aparato e constatei o profissionalismo da banda. Até aí só conhecia grupos que tocavam em bailes. Foi com os Arte & Ofício que comecei a gostar de Rock português. Não demorou muito até adquirir esta obra, saída em 1979 e deslumbrar-me com a música da banda, agora em minha casa. Hoje é um clássico, apesar de todos os defeitos que lhe possam ser atribuídos.
3 - Eito Fora - Brigada Victor Jara (1977)
Adquirido, por mim, em 1979, quando todo o resto do pessoal conhecido andava numa de "disco-sound", que eu detestava. Foi este o disco que me fez descobrir a música portuguesa, extra-Rock e extra- ligeira. O verdadeiro pimba ainda não existia, nem fazia falta. Valeu a pena ter comprado esse disco, já que a partir dele conheci muitos e muitos grupos da mesma área musical, que valeram bem a pena.Hoje tenho todos os discos da Brigada Victor Jara em formato CD, incluindo um que nunca saiu nesse formato, mas que tenho a partir do vinil. Uma banda fundamental no meu percurso de descoberta da música.

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segunda-feira, dezembro 18, 2006

Sonoro em Movimento



Queria apenas celebrar e compartilhar a minha estupidez por não ter assistido a nenhum dos concertos de Cat Power em Lisboa e no Porto...

Cat Power - The Greatest (on Jools Holland), 2006

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Banda Sonora

Quando Mark Kozelec está de bem com o mundo, nós ficamos-lhe todos muito agradecidos. A primeira aventura sob o desígnio Sun Kil Moon bem poderia ter apenas a sua assinatura ou o carimbo dos Red House Painters. Para o efeito, tanto faz – o enredo é exactamente o mesmo. Já o mesmo não se diga da sequela, em torno de versões dos Modest Mouse…
É um tipo estranho (e ao que rezam as línguas, difícil de ser convencido a respeitar marcações de concertos…). Mas basta ouvir Carry Me Ohio, para perceber que o homem, quando quer, é um senhor.
Sun Kil Moon
- Ghosts of the Great Highway (JetSet - 2003)

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domingo, dezembro 10, 2006

Desperdícios...

É normal que na gravação de álbuns muitos temas sejam deixados de lado. Porque não servem a estética ou porque são peças menores. Normalmente, vão-se acumulando em poeira, para quando uma qualquer efeméride ou cumprimento de obrigação contratual justifique a sua edição. Nestas duas ocasiões, ou aparecem os chatos best-of, com dois ou três inéditos de duvidosa qualidade para a adequada prenda de natal, ou as intragáveis raridades.
Nos últimos tempos deparei-me com duas excepções: The Avalanche, de Sufjan Stevens, e Orphans, de Tom Waits.

O primeiro vem intitulado como o disco das sobras do aplaudido Illinoise. Não sei se Sufjan ainda pretende levar a cabo a sua ideia peregrina de dedicar um albúm conceptual a cada um dos Estados que compõe os EUA, mas se, de cada vez que ataca o seu objectivo, compuser quase 60 músicas, temo bem que a odisseia não chegue ao fim… Certo é que The Avalanche é um álbum enorme, ainda que com o epíteto menor de disco de sobras e mesmo mantendo a linha de Illinoise.
O segundo apontamento constitui também um agregado de canções e construções que foram ficando de fora dos tempos da segunda vida de Tom Waits. E é, também ele, um disco formidável.
Tendo em consideração esta nova onda de restos musicais levados à condição de discos, queria só que constasse em público e de forma oficial, que me candidato, de alma e coração, ao balde de lixo destes senhores.

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Sob Escuta: Azevedo Silva

Apenas com o auxílio de uma guitarra, em versão electrificada, e deambulando pelo inglês e pela sua língua materna, Azevedo Silva estreia-se com a demo Clarabóia, um conjunto de 5 temas, simples nos arranjos e composição e com algumas ideias bastante interessantes, nomeadamente em Cianeto de Potássio e Charlie. O jovem músico de Queluz tem andado em digressão por vários espaços e esteve, no passado dia 7 de Dezembro, na Casa Viva 167, no Porto (confesso que desconhecia o local; para quem partilhe da minha ignorância, já fica a saber que a dita casa se situa ali pela zona do Marquês). A escutar com atenção em www.myspace.com/projectoparalelo

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Editorial

Tem sido difícil aparecer por aqui. O trabalho multiplicou-se e houve necessidade de tirar umas mini-férias. Enfim, o escriba não é de ferro e os dias só vão tendo, ainda, 24 horas. Entretanto voltado à rotina diária, o LD prosseguirá com maior assiduidade. Sentir-se-ão, no entanto, mudanças ao nível do seu sentido e orientação sem, contudo, abandonar os sons e imagens. Assim, alguns dos post’s mais antigos viajarão deste local para outro a ser criado em breve, em regime de colaboração. A ver vamos como correm as ideias.

Autor

  • sombra
  • Porto, Portugal
  • sombra.lenta@gmail.com
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